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Acta Med Port ; 33(6): 390-400, 2020 Jun 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32504514

RESUMO

INTRODUCTION: Emergency medical system transportation has been shown to reduce treatment times in ST-segment elevation myocardial infarction. The authors studied the Portuguese National Registry of Acute Coronary Syndromes to determine the nationwide impact of the emergency medical system transportation in the treatment of ST-segment elevation myocardial infarction. MATERIAL AND METHODS: A multicentric, nationwide, retrospective study of ST-segment elevation myocardial infarction patients inserted in the National Registry from 2010 to 2017 was performed. The patients were divided into: Group I, composed of patients transported by emergency medical system, and Group II, patients arriving to the Emergency department by other means. RESULTS: Of the 5702 patients studied, 25.9% were transported via emergency medical system. Rates of emergency medical system activation increased by 17% in the last 7 years. The emergency medical system provided a higher rate of transport to a percutaneous coronary intervention capable centre, of Emergency department bypass, of on-site fibrinolysis, and ensured a 59-minute reduction of the median reperfusion time (p < 0.001). There was no difference in in-hospital mortality. DISCUSSION: In this nationwide cohort, emergency medical system transportation is associated with a reduction in reperfusion times. It provides a higher amount of salvaged myocardium and reduces the incidence of acute heart failure. However, emergency medical system use did not result in lower in-hospital mortality, probably due to confounding factors of higher disease severity and comorbidity. CONCLUSION: The benefits associated with emergency medical system based transportation of patients with ST-segment elevation myocardial infarction do not translate into lower in-hospital mortality.


Introdução: O transporte através de sistemas de emergência médica reduz os tempos de tratamento no enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST. Os autores estudaram o Registo Nacional de Síndromes Coronários Agudos para avaliar o impacto nacional do transporte através de sistema de emergência médica no tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo, multicêntrico de doentes com enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST inseridos no Registo Nacional desde 2010 até 2017. Os doentes foram divididos em Grupo I, representando doentes transportados por viaturas de emergência médica e Grupo II, doentes que chegaram ao Serviço de Urgência por outros meios. Resultados: Do total de 5702 doentes, 25,6% foram transportados por viaturas de emergência médica. Registou-se um aumento no uso de viaturas de emergência médica de 17% nos últimos sete anos. Os sistemas de emergência médica garantiram uma maior taxa de transporte para centros capazes de realizar intervenção coronária percutânea, de bypass do Serviço de Urgência e de fibrinólise no local. O transporte através de viaturas de emergência médica conseguiu uma redução da mediana do atraso para a reperfusão de 59 minutos (p < 0,001). Não houve diferença na mortalidade intra-hospitalar. Discussão: Nesta amostra nacional, é evidente que os sistemas de emergência médica reduziram significativamente os tempos de reperfusão, associando-se a uma menor incidência de insuficiência cardíaca aguda pós-enfarte. No entanto, esse benefício não resultou numa menor mortalidade intra-hospitalar, provavelmente devido ao facto dessa população representar um subgrupo de doentes com doença mais grave e mais comorbilidades. Conclusão: Os benefícios associados ao uso de sistemas de emergência médica no transporte de doentes com enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST não se traduziram numa menor mortalidade intra-hospitalar.


Assuntos
Serviço Hospitalar de Emergência , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia , Transporte de Pacientes , Idoso , Feminino , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Portugal , Estudos Retrospectivos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/mortalidade , Resultado do Tratamento
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